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domingo, 20 de novembro de 2011

Compulsão alimentar, eu tive!!!


Estive pesquisando a respeito da compulsão alimentar, eu já sabia que acontecia alguma coisa de errado comigo. A alguns meses, adquirir o estranho hábito de acordar de madrugada e me ver entregue a comidas pela madrugada a dentro. Durante o dia beliscava o dia inteiro. Começou como algo corriqueiro, mas de repente esse monstro cresceu dentro de mim. Eu passava o dia comendo. Comia os pães, as sobras dos miolos dos outros, tomava café, depois suco, depois o que tinha pra tomar. Almoçava e depois ia comendo de tudo o que encontrava dentro de minha geladeira. A coisa começou a me meter medo quando durante a noite, me entupindo de chocolate comecei a chorar. Mas chorava muito. No momento em que comia me dava uma sensação de prazer, era quase um orgasmo, e depois, depois batia uma tristeza horrorosa, como se eu tivesse cometido um crime, um pecado do qual eu tinha muito vergonha. E era assim que eu vivia. 
Quando meu marido notou que eu andava comendo demais, ele começou a reclamar, a brincar e por fim brigar. Eu por vez, mandava ele me deixar em paz, mentia que não havia almoçado e comia escondido pelas madrugadas. Foi quando falei desse assunto com a minha doutora. Falei com ela que não achava aquilo normal, pois depois de comer eu chorava muito. Foi dai que ela me disse que eu estava sofrendo  de transtorno alimentar, compulsão por comer. Era estranho, pois eu ficava procurando motivos para comer, simplesmente procurava motivos... comia porque brigava, comia por conta  das notas, comia por que estava menstruada, comia porque estava com raiva, comia por que estava feliz... 
E depois de comer tanto, chorava. Muitas vezes chorava durante o dia quando me lembrava que havia detonado uma caixa de bombons, e que dentro de meu guarda-roupa havia comida escondida. Que comprava doces e escondia tudo dos meus filhos e marido. Sei que a noite, enquanto todos dormiam, eu comia, e depois me arrependia e chorava muito. Nunca provoquei vômitos, sempre comi tudo e ficava com o estomago cheio a noite inteira... e o pior, quando amanhecia eu simplesmente sentava na mesa e tomava café, como se tivesse tido uma noite inteira de sono!
E quando eu vi que não conseguia mais controlar a ingestão de comida, quando eu percebi que meu prato no restaurante pesava mais dos que dos peões da obra, foi ai que procurei ajuda de fato. De uma psiquiatra. 
Com ela descobri que esse tipo de transtorno acontece com mais frequência do que pensamos. Eu me tratei com terapias e muito auto-controle.
O que estou tentando dizer, é que é dificil demais a vida do gordo. A gente tem tantos problemas para nos preocupar e vem mais este. 
O negócio é que nem todos os gordinhos são compulsivos, quando comecei  a comer demais eu era magra, e com o tempo isso piorou, e eu passei a não controlar mais a vontade de comer... mas, eu me cuidei... eu me policiei, gente como eu sofri. Mas hoje, hoje posso sentir fome, mas só como nos horários programados para me alimentar... eu fiquei muito mal comigo por muito tempo. A compulsividade é uma doença gente, mas séria do que pensamos. É ela quem leva o obeso a morte, eu sei que se continuasse do jeito que estava indo, iria morrer logo. Pois os problemas de saúde não tardaram a aparecer, pois na hora de comer você come e não pesa, não está nem ai para caloria, para se o alimento é ou não é saudável. Você só quer comer, seja lá o que for. 
Fico feliz por te me libertado, por hoje conseguir controlar o que vou comer, de não ficar rezando para que minha família dormisse para que eu pudesse atacar a geladeira. Que feio... que horror! É deprimente.
E o pior de tudo isso, é você ouvir das pessoas que isso é mentira, que eu como de olho gordo, que eu poderia parar se eu quiser... mas não é assim. E é dificil para qualquer um admitir que é o responsável por todos os problemas de saúde que tenha. E eu era. 
Hoje consigo resistir as investidas da comida que parece me convidar todos os dias, que parece criar vida e me convencer a amolecer!
Portanto, se você apresenta um quadro similar ao que eu apresentava, procura ajuda. Sua vida vale mais que um pote de sorvete ou um lanchão da madrugada!!!

Segue algumas dicas de sinais e sintomas, mas tratamento que peguei em outro site: 

Compulsão alimentar

Quem sofre com o distúrbio tem crises em que a fome parece não ter fim, perde o controle diante dos alimentos e é capaz de comer grande quantidade de calorias de uma só vez

Por Deborah Busko
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O ato de comer está intimamente ligado à sensação de prazer. Por essa razão, se alimentar com mais do que o organismo necessita é comum. No entanto, mesmo depois de ter repetido por várias vezes uma refeição, a maioria das pessoas é tomada por uma sensação de arrependimento, e tenta compensar o “estrago” que cometeu, seja por meio de uma dieta balanceada ou malhando um pouco mais na academia. No entanto, há quem faça desse comportamento uma rotina e, mesmo tomado pela culpa, não consegue parar de comer. São os comedores compulsivos.

Sinais da compulsão alimentar

comer compulsivo é um transtorno caracterizado por episódios em que a pessoa ataca a comida e é capaz de devorar uma quantidade absurda de alimentos num curto espaço de tempo, não faz questão de apreciar o sabor do produto, come tudo rapidamente, não mastiga nada direito de uma só vez. A pessoa com sinais da compulsão alimentar não come só aquilo que tem vontade.
Ao contrário do que acontece em outros distúrbios aliementares, como a bulimia nervosa, a pessoa não provoca os vômitos, não toma laxantes e diuréticos. Mesmo sem fome, a pessoa acaba comendo exageradamente, sempre. Nas crises, acontece um desequilíbrio nos mediadores que controlam a saciedade, aquela sensação de que já estamos com o estômago cheio. Por isso a pessoa não consegue parar de comer e depois fica arrependido, com a sensação de culpa, tristeza, fracasso e arrependimento por ter perdido o controle de si mesmo.
Essa atitude também não pode ser definida como gula. O guloso gosta de comer, sabe o quanto e o que está comendo, tem consciência das conseqüências que pode sofrer por conta da má alimentação. É por essa razão que sentir vontade de comer um determinado alimento, exagerar na quantidade, mas ter prazer enquanto se serve dele bem como consciência do exagero, não designa um quadro de compulsão alimentar.
Ao contrário do que se imagina, nem todos os comedores compulsivos ingerem especificamente alimentos ricos em gorduras e açúcares, como chocolates, tortas, brigadeiro, sorvete. Alguns deles apresentam compulsão por frutas e por alimentos saudáveis e, portanto, menor risco de ganho de peso, enquanto outros têm compulsão por alimentos salgados (frituras, arroz, feijão). Em geral, a doença se manifesta entre os 20 e 30 anos e mais entre as mulheres.

Causas, diagnóstico e tratamento

Os médicos garantem que as causas da compulsão alimentar são uma interação de fatores genéticos, biológicos, sociais, familiares e psicológicos. De cada cinco comedores compulsivos, um sofre de depressão. No entanto, o distúrbio não se manifesta apenas em situações negativas da vida da pessoa. Uma promoção no trabalho, casamento ou nascimento de filhos, situações aparentemente positivas são capazes de levar a um estresse psicológico em uma pessoa pré-disposta e desencadear a disfunção.
comer compulsivo pode trazer conseqüências nada saudáveis, mas a principal é o sobrepeso ou a obesidade. Quem sofre com o distúrbio ainda pode desenvolver sérios problemas gástricos em função da quantidade de alimentos ingeridos. Além disso, consumir uma determinada quantidade de calorias em um dia, no dia seguinte comer normalmente e no outro voltar a ter episódio de compulsão alimentar, compromete o metabolismo e favorece os depósitos de gordura.
Para que seja diagnosticado o descontrole alimentar, os episódios devem acontecer pelos menos dois dias da semana, por um período mínimo de seis meses. Os primeiros cuidados do tratamento da compulsão alimentar são nutricionais. A reeducação alimentar e dicas simples, como respeitar sempre os horários das principais refeições e evitar a sensação de fome, são a melhor maneira de acabar com esse mal. O paciente ainda pode procurar orientação psicológica, a psicoterapia e por fim, se esses dois tratamentos falharem, há indicação de medicamentos.

Beijos,
Chris Dnz

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